A actual realidade de Angola desmente esta visão. Ela demonstra claramente que os níveis de crescimento económico do passado não foram capazes de impedir as disparidades de renda e bem-estar na sociedade angolana. E no que toca ao progresso, várias vezes confundido com a construção de infra-estruturas e equipamentos de qualidade e durabilidade questionável, a verdade está aos olhos de todos.

Se olharmos para os benefícios registados em Angola durante a época em que se deu o boom do petróleo e compararmos com o estado actual da nossa economia, é justo questionarmos se o crescimento económico é essencial para a prosperidade?

Sérgio Calundungo é coordenador do Observatório Político e Social de Angola (OPSA)

(Leia este artigo de opinião na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)