São várias as festas de despedida que a massa associativa pretende promover para homenagear um antigo atleta que fez parte de um tempo em que ir à bola servia de pretexto para protestos sociais. Um tempo em que não havia tempo para reivindicações milionárias.

Um tempo em que os protestos de vária índole estavam alicerçados em valores incorruptíveis. Esse tempo, despojado desses valores, hoje faz parte do Museu de Arqueologia...

De jogador, o capitão mor da selecção passou a "manager" com créditos firmados no leste europeu.

Com a sua contratação estava assegurada à massa associativa, a perspectiva ganhadora de que tanta ansiava restrita clientela de adeptos.

No princípio, tudo era feito com a prata da casa. Avesso ao negocionismo, a interferência de amigos ou mesmo de familiares na gestão do clube, era considerada uma blasfémia.

A massa associativa era constituída por gente séria, leal e virgem em matéria de maldades financeiras.

A exportação de jogadores para o estrangeiro, cotados na bolsa de Viena de Áustria, começou, no entanto, aos poucos, a fazer gargalhar os cofres do clube.

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