De facto, a inauguração de infra-estruturas rodoviárias que se deterioraram muito rapidamente e a execução de grandes programas que não alcançaram os resultados previstos, constituíram, durante muito tempo, o indicador mais visível do propalado progresso que o país estava a viver. De tal forma que, quando se falasse de investimentos importantes, tais como os aeroportos de Cuito Cuanavale, do Luau e de Ndalatando, sabemos quanto custaram mas não temos qualquer ideia sobre a sua utilidade e muito menos sobre a sua taxa de utilização.

Sobre programas tão importantes como o Programa Integrado de Combate à Pobreza e Desenvolvimento Rural, o Programa de Crédito Agrícola de Campanha ou o famoso PAPAGRO, o Projecto Aldeia Nova e o Projecto Agrícola da Quiminha, nunca nos questionámos: da sua pertinência; da sua eficácia e eficiência em termos de execução; da sua sustentabilidade; e muito menos no impacto destes programas nas vidas das pessoas para as quais se destinavam.

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