Ainda que correndo o risco de ser abusivo, poderia dizer que antes de Setembro de 2017 a comunicação social pública - aquela que mais me preocupa pelo seu impacto na população e porque nós, o público, somos os seus proprietários - exagerava no modo como se propagandeavam, é o termo, as realizações do Executivo. Ou seja, apresentava notícias que o poder considerava boas e vetava aquelas que considerava más. A partir daquela data, a abertura que caracterizou a política de comunicação social o Executivo de João Lourenço (JL) permitiu que as antigas más notícias deixassem de ser proibidas e para o público em geral passaram a ser percebidas como boas, o que possibilitou uma visão mais realista da situação do país. A grande incógnita neste campo será perceber como a comunicação social pública lidará com as críticas à nova governação, agora que o seu período de graça começa a chegar ao fim.

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