Repete-se o que ocorreu com o actual presidente da República que desde os primeiros meses se deu conta que apesar de morto, o fundador da nação, Dr. António Agostinho Neto, estava muito presente no espaço publico, governação e vida do partido e assim estaria enquanto ele, JES, não fizesse uma profunda alteração de pessoas e de lealdades.

O primeiro congresso extraordinário do MPLA realizado em 1980, que se destinava a consagrar o novo líder acabou por se transformar na reafirmação da linha de pensamento de Neto e por dar azo a que muitos dirigentes afirmassem em público que o novo líder não se deveria desviar nem uma vírgula do "pensamento do guia imortal da nossa revolução"

A afirmação efectiva de José Eduardo dos Santos ocorre em 1985, num congresso que foi o culminar de um conjunto de mudanças de pessoas e de lealdades que vinham sendo operadas desde 1981, 1982 no governo e no próprio MPLA.

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