Embriagados com a mesma droga - o petróleo -, acabaram todos por ter o mesmo fim. Uns, no hospital.

Outros, numa mansão solitária, abandonados pelos amigos e antigos servidores a carpir as mágoas de uma governação egocêntrica, nepotista e corrupta.

Outros ainda ao volante de um machimbombo com os pneus furados ou, num último e desesperado fôlego, a agonizar numa cadeira de rodas...

Pelo despótico binóculo dos novos "libertadores", passamos a ver que as perseguições, quaisquer que sejam a sua natureza e amplitude, não são, afinal, apanágio exclusivo dos regimes de direita.

São também uma herança das ditaduras de esquerda.

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