Então, num momento de "paragem", - porque parar de todo é como morrer - acudiram ao nosso pensamento dois vectores: o primeiro, imediato, recordando o título do conhecido romance de Aldous Huxley, Admirável Mundo Novo (1932), que é uma sátira à nova civilização oligárquica em perspectiva, à qual - acrescenta num apêndice, em 1948, - "todas as formas gerais existentes da vida humana serão quebradas e será necessário improvisar formas novas que se adaptem a esse facto não humano que é a energia atómica." E como que para preparação do leitor, é introduzido um pensamento de Nicolas Berdiaeff, segundo o qual: "As utopias são realizáveis. A vida marcha em direcção às utopias. E talvez um novo século comece, um século onde os intelectuais e a classe culta criem os meios de evitar as utopias e de regressar a uma sociedade não utópica, menos "perfeita" e mais livre."

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