"A demonização de Isabel dos Santos está cheia de distorções. Como líder da Sonangol, ela estava a garantir que as receitas petrolíferas de Angola seriam usadas para retirar o país da pobreza", escreve Caleb Maupin, que, nas últimas horas, partilhou, através da sua conta no Twitter, três publicações sobre Angola.

Segundo o analista político, a ex-presidente do conselho de administração da petrolífera angolana bateu-se pelo seu país, e não permitiria que os banqueiros do petróleo de Wall Street a controlassem.

Sem detalhar a que distorções se refere, Caleb T. Maupin - popularizado com um dos dinamizadores do movimento Occupy Wall Street, lançado contra a ganância financeira, em defesa da redução das desigualdades económicas e sociais - insinua que por detrás das alegações "sujas" contra Isabel dos Santos estão habituais manobras manipulatórias para fragilizar países em desenvolvimento.

"Agora têm Angola como alvo", aponta, anexando à mensagem uma conferência que deu no Brasil, em 2016, na qual alertou para a forma como os "banqueiros do petróleo", em Wall Street e Londres, "manipulam os mercados para atingir os estados em desenvolvimento".

Prosseguindo com a sua tese, o analista defende que "o MPLA e Isabel dos Santos fizeram coisas fantásticas por Angola", no sentido de que ao manterem o controlo das riquezas naturais do país conseguiram trabalhar com a China e dar passos tremendos para reduzir a pobreza e construir infra-estruturas.