O documento, denominado memorando de entendimento, assinado pelo ministro do Interior, Ângelo da Veiga Tavares, e pela embaixadora norte-americana, Nina Maria Fite, permite a Luanda e Washington trocarem informações sobre as matérias acordadas.

Este abre a porta ao aumento da cooperação nas áreas da formação profissional e troca de dados sobre a criminalidade internacional, sendo esta disposição fundamental para o combate ao branqueamento de capitais, que é um dos pilares visados na lei de repatriamento de capitais com que o Presidente João Lourenço, praticamente, iniciou o seu mandato.

O ministro do Interior, após a assinatura do documento, citado pela Angop, disse que esta ferramenta jurídica vai permitir a Angola "beneficiar da experiência dos EUA no domínio policial, sobretudo, na troca de informações", nomeando como fundamental o combate ao tráfico de drogas e de seres humanos, o combate ao terrorismo e o branqueamento de capitais.

Nina Maria Fite, por seu lado, sublinhou que o memorando assinado hoje vai servir para apoiar Angola a consolida-se como um país atractivo para os investidores internacionais e reforça a parceria que já une os dois países.

A diplomata norte-americana defendeu que este é uma ferramenta de apoio importante à agenda do Presidente João Lourenço no combate ao crime nacional e internacional que ameaçam um e o ouro país.

Este documento está a ser negociado há cerca de um ano e era intensamente aguardado pelas autoridades nacionais na medida em que é um apoio fundamental ao combate a algum tipo de criminalidade que, como o branqueamento de capitais, atrasa fortemente o desenvolvimento do país, retirando-lhe recursos tão essenciais quanto escassos.