No comunicado que publicou ontem no seu site oficial, o MPLA compromete-se a avançar para a "promoção de legislação de suporte a realização de eleições autárquicas", que é um dos temas mais destacados na anterior legislatura, sendo um dos raros que obteve consenso alargado entre a generalidade dos partidos com assento parlamentar.

Sobre o consenso obtido no Parlamento sobre a urgência de Angola avançar para a realização de eleições locais, a UNITA, o maior partido da oposição, e o MPLA, chegaram mesmo a elogiar-se mutuamente, como sendo um possível ensaio para futuros entendimentos sobre matérias estruturantes.

Sem explicar como pretende fazê-lo, o BP do MPLA sublinha ainda no mesmo comunicado que sintetiza os resultados da reunião do secretariado do BP, que é o órgão que faz a gestão diária da vida do partido, que vai impulsionar o "Plano de Acção Comunicacional do Partido", que visas "uma maior comunicabilidade e promoção da marca MPLA".

O slogan que o MPLA usa actualmente para a sua "marca" na página oficial do partido é: MPLA, símbolo de Libertação, Independência, Paz, Democracia e Desenvolvimento de Angola".

Esta reunião foi liderada pelo preisdente do MPLA, José Eduardo dos Santos, ex-PR, e estiveram, entre outros, presidentes o vice-presidente do partido e Presidente da República, João Lourenço, e o secretário-geral, Paulo Kassoma.

A questão da prevenção da corrupção, que o comunicado do BP menciona como "Prevenção dos Tipos de Crimes a que estão Sujeitos os Titulares de Cargos Públicos", e que foi alvo de um seminário em finais de 2017, mereceu dos elementos do secretariado uma recomendação para que esta iniciativa seja levada também às províncias "face a pertinência dos temas abordados".