Entre os documentos assinados estão cinco memorandos de entendimento, dois protocolos de cooperação, dois protocolos de colaboração e uma declaração de intenções, assim como um acordo de actividades remuneradas do pessoal diplomático.

Os protocolos de cooperação dizem respeito às áreas da administração local e capacitação e formação técnico-profissional e cooperação institucional, bem como à da segurança e ordem interna, através de projectos de intercâmbio, formação e assessoria técnica especializada.

Já os memorandos de entendimento estão relacionados com igualdade do Género e Assistência a Grupos Vulneráveis e Formação de Quadros e com o domínio da actividade marítima e portuária, intercâmbio de experiências nas áreas de gestão portuária, transportes marítimos e logística, segurança marítima e portuária, gestão de frotas, construção naval e formação de capital humano.

A simplificação, modernização administrativa e reforma do Estado, fortalecendo e promovendo a cooperação e da reforma do estado, através da troca de experiências e conhecimentos, bem como no sistema educativo e no desenvolvimento do ensino profissional fazem também parte, bem como a formação de funcionário técnicos diplomáticos, em que se actualiza o quadro de cooperação entre os dois ministérios com base em programas específicos de formação, capacitação e preparação de funcionários das carreiras técnicas e diplomáticas.

Angola e Portugal assinaram também uma "declaração de intenções" relacionada com a Convenção sobre Segurança Social, com vista ao reforço e continuidade das negociações técnicas necessárias para materializar a cooperação.

Também na área diplomática, os dois países assinaram um "acordo sobre actividades remuneradas de membros do pessoal diplomático e consular", que permite que membros do agregado familiar de funcionários de missões diplomáticas possam exercer actividades remuneradas no Estado acreditador nas mesmas condições que os cidadãos desse Estado e de acordo com a lei aplicável.

Os acordos foram assinados pelos ministros angolanos das Relações Exteriores, Manuel Augusto, e do Interior, Ângelo Veiga Tavares, e pelos ministros portugueses dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira.

Os dois países assinaram também dois "protocolos de colaboração", um entre o Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) de Angola e a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI, I.P.) de Portugal, que visa estabelecer a cooperação na área da qualificação, da promoção do investimento inovador e da partilha de boas práticas e "benchmarking" dos instrumentos de financiamento às empresa como do desenvolvimento de promoção de investimento, e o outro entre o Instituto de Gestão de Ativos e Participações do Estado (IGAPE) do Ministério das Finanças angolano e a Parpública - Participações Públicas, SGPS, S.A, do Ministério das Finanças português, que estabelece os termos e condições para o desenvolvimento de projectos de consultoria e assessoria técnica especializada, bem como outros projectos, na área do setor empresarial