Abel Chivukuvuku, igualmente presidente da CASA-CE (Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral), à frente de largas centenas de apoiantes, reafirmou aos jornalistas que o país está à beira de uma mudança liderada pela sua candidatura, sublinhando mais uma vez as garantias de que essa transformação decorrerá sem sobressaltos e sem caça às bruxas.

O candidato enfatizou, de novo, esta ideia de que a mudança que preconiza não terá efeitos sobre os milhares de funcionários do Estado angolano, tendo em consideração os rumores de que a sua coligação se prepararia, em caso de vitória eleitoral, perseguir os actuais trabalhadores do Estado por conotações políticas com o partido que governa Angola desde 1975, o MPLA.

Chivukuvuku afirmou ainda não ter quaisquer dúvidas de que a sua candidatura e a coligação que a suporta "são um fenómeno" que se vai traduzir numa vitória eleitoral no dia 23 de Agosto, dia das eleições gerais que vão eleger não só o PR e o vice-PR, mas também os 220 deputados da Assembleia Nacional.

Nesta marcha, entre o Largo da Mutamba e o São Paulo, outra das palavras repisadas pelo candidato da CASA-CE foi "inclusão", insistindo que é ela que vai definir as linhas mestras do seu Governo em caso de vitória eleitoral.