Embora a Embaixada de Angola na Costa do Marfim ainda não tenha apresentado o relatório sobre o assalto ocorrido no passado fim-de-semana, o director para África, Médio Oriente e Organizações Regionais do Ministério das Relações Exteriores confirmou o incidente ao Novo Jornal Online.

Joaquim do Espírito Santo lembra que é preciso esperar pela comunicação da representação diplomática para conhecer as circunstâncias em que o assalto aconteceu, bem como para avaliar os prejuízos.

A história está contudo a ser noticiada na imprensa local como obra da própria equipa de segurança, que terá levado consigo o cofre-forte da embaixada, onde estariam guardados importantes dossiês.

Segundo noticia o jornal Soir Info, os três vigilantes que estavam de serviço na altura do assalto, realizado no último domingo, 16, foram denunciados por imagens de videovigilância, captadas por câmaras escondidas, cuja existência desconheciam.

Por isso, ainda se deram ao trabalho de encenar uma invasão e revirar as instalações, arrombando os gabinetes do embaixador, do cônsul e do chefe do protocolo.

Antes de serem desmascarados pelas imagens, os seguranças desapareceram, continuando a polícia no seu encalço.