Segundo o despacho presidencial n.º67/18, de 13 de Junho, o Centro Político Administrativo de Luanda deverá "congregar diversos departamentos ministeriais, Secretariado do Conselho de Ministros e Serviços de Apoio e Protocolares".

Para dar início ao processo da sua implementação, foi criada uma comissão intersectorial, "encarregue de negociar a aquisição de terrenos e de propor a modalidade contratual com potenciais investidores privados".

A equipa, que será apoiada por um grupo técnico, será coordenada pelo ministro das Construção e Obras Públicas, e integrada pelo ministro das Finanças, pela ministra do Ordenamento do Território e Habitação, pelo governador de Luanda e pelo director-geral do Gabinete de Obras Especiais.

Com 120 dias para concluir o trabalho, a comissão será extinta com a aprovação do relatório final, lê-se nesse despacho presidencial.

O futuro centro político e administrativo da capital foi projectado para a zona da Praia do Bispo e parte do bairro dos Coqueiros, município da Ingombota e já acolhe, no seu perímetro, o edíficio da Assembleia Nacional.

O projecto prevê, para além da construção do edifício da Assembleia Nacional, um de escritórios, um para o estacionamento, e outro para serviços, equipamentos e segurança parlamentar, numa área total de, aproximadamente, 60 mil metros quadrados.