"Vamos actualizar a legislação sobre a prevenção e combate à corrupção e aos crimes económicos e financeiros, tornando-a mais efectiva", anunciou o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos em Viena de Áustria.

Francisco Queiroz acrescentou que "Angola pretende reforçar a capacidade de actuação das instituições responsáveis pelo combate à corrupção e aos crimes económicos e financeiros, com principal destaque para os Tribunais, a Procuradoria-Geral da República e o Serviço de Investigação Criminal".

Francisco Queiroz informou ainda que o Governo angolano vai aumentar a eficiência e a eficácia do aparelho de governação.

Em Angola, a oposição tem vindo a defender a criação da Alta Autoridade Contra a Corrupção no país, nomeadamente para combater o fenómeno do pagamento de "gasosas" (subornos) a agentes públicos.

Nas suas intervenções durante a campanha eleitoral e na cerimónia da tomada de posse, João Lourenço, tem vindo a insistir o combate a corrupção e a impunidade, fenómeno considerado endémico no país por muitas organizações internacionais e admitido internamente, quer pelo PR, quer pelo Governo e pela oposição, como um problema a carecer de urgente solução.