Com João Lourenço, segundo uma nota da sua Casa Civil, seguem os ministros das Finanças, Archer Mangueira, das Relações Exteriores, Manuel Augusto e ainda o da Economia e Planeamento, Manuel Neto da Costa.

No topo da agenda desta Cimeira a ter lugar na histórica cidade do Índica e antiga capital da Tânzania, Dar-Es-Salam, entretanto substituída por Dodoma, em 1974, estão o desenvolvimento regional, o ambiente e a segurança regional.

A anteceder a chegada dos líderes dos países membros, tiveram lugar reuniões técnicas, com os ministros a passarem em revista o Plano Estratégico Indicativo de Desenvolvimento Regional 2015-2020.

Em cima da mesa para uma decisão dos Chefes de Estado e de Governo está a quase certa elaboração de um novo plano, provavelmente até 2025, bem como a criação de um sistema de alerta ambiental e para eventuais focos de tensão político-militar.

Criar emprego e industrialização sustentável

Nesta Cimeira, como em todas as restantes, a troika terá uma nova composição, com a substituição do Presidente da Namíbia, Hage Geingob como Presidente rotativo, pelo Presidente tanzaniano, John Magufuli, sendo que o anterior líder, Cyril Ramaphosa deixa este órgão de gestão corrente dos assuntos da organização austral.

Também no órgão mais técnico da SADC, que rege a Política, Defesa e Cooperaçãoe está na primeira linha de ataque" às crises que surgem na sub-região, haverá as normais rotações, com o Presidente angolano a deixar o lugar que lhe pertence enquanto antecessor do actual líder, o Presidente zambiano, Edgar Lungu, seguindo-se-lhe zimbabueano Emmerson Mnangagwa.

O tema geral desta Cimeira é o desenvolvimento de uma estratégia de desenvolvimento industrial da região sustentável do ponto de vista ambiental, a criação de postos de trabalhoe o fomento do comércio entre os países membros.