A informação foi adiantada no final de uma visita de trabalho da ministra da Saúde à província do Zaire, em que Sílvia Lutucuta reconheceu que este hospital faz falta à região e às províncias vizinhas.

A responsável pela pasta da saúde considerou que o grande desafio está relacionado com os recursos humanos para garantir o funcionamento desta unidade sanitária, tendo avançado a possibilidade de se recorrer à cooperação estrangeira.

"Temos um concurso público este ano para o recrutamento de novos profissionais, mas não vai resolver, em grande medida, o problema desta unidade, que se quer venha a ser de referência a nível do país e que precisará de especialistas", sustentou.

O novo Hospital Geral da província do Zaire, cujas obras estavam, segundo uma notícia da Angop datada de Fevereiro de 2016, "já a 80 porcento", está prometido desde 2014.

"Com uma capacidade para 400 camas, 18 laboratórios de especialidades, nove blocos operatórios e diversas estruturas acopladas, o novo Hospital Geral da província do Zaire (...) prepara-se para ser o principal destino de pessoas que procuram por serviços de saúde a nível da região norte e noroeste de Angola", escrevia a Angop, citando o director provincial das obras públicas do Zaire, que explicava que o hospital estava a ser erguido em Mbanza Kongo, "em função da sua localização, próximo da província do Uíge e do Bengo, da vizinha RDC, onde muitos cidadãos nacionais angolanos acorrem diariamente em busca de tratamento médico".