Também o Presidente da República apresentou uma lista de 12 personalidades. Dessa lista fazem parte os antigos Presidentes de Timor-Leste, Ramos Horta, da Namíbia, Lucas Pohamba, de Cabo Verde, Pedro Pires, de Moçambique, Joaquim Chissano, de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, e do Gana, John Mohama, bem como organizações internacionais, entre as quais a União Europeia, União Africana, a Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), disse Júlia Ferreira, porta-voz da CNE, em declarações à imprensa, no final do plenário de ontem.

A CNE recebeu do MPLA uma listagem de observadores de África, da Europa e da Ásia, na qual se incluem os partidos FRELIMO, de Moçambique, SWAPO, da Namíbia, PCT, do Congo, MLSTP-PSD, de São Tomé e Príncipe, ZANU-PF, do Zimbabué, e ANC, da África do Sul.

O Partido Comunista e o Partido Socialista, de Portugal, o Partido Socialista Operário, de Espanha, e os partidos Comunistas, da China, e do Vietname, fazem igualmente parte da lista do MPLA.

A UNITA indicou como observadores o Partido de Renovação Social, da Guiné-Bissau, a Renamo e o MDM, de Moçambique, o Partido Popular, o MLC, da República Democrática do Congo, o Partido Popular, de Espanha, a Fundação Conrado Wessel e a Fundação Carter, dos Estados Unidos da América.

Para as eleições de 2017 foi estipulado o número de 3 mil observadores nacionais e internacionais.

Júlia Ferreira disse também que o regulamento define uma quota de 50 observadores internacionais para a Assembleia Nacional, 24 para o Tribunal Constitucional e 18 para cada uma das seis formações políticas que concorrem às eleições gerais de 23 de agosto deste ano.

Os restantes partidos que ainda não submeteram as suas listas à CNE devem fazê-lo até segunda-feira, para a CNE dar início à formalização dos convites de sua competência, dos quais não se incluem os do Presidente da República.

O próximo passo da CNE relativamente ao processo de observação eleitoral é fazer a formalização dos convites da sua competência e endereçar os convites aos seus convidados.

Às eleições gerais deste ano concorrem também os partidos PRS, FNLA, APN e a coligação de partidos CASA-CE.