Referindo-se aos crentes muçulmanos, na sua maioria, que perderam a vida num ataque liderado por um radical de extrema-direita australiano, estando detidas mais três pessoas suspeitas, para quem espera, confirmando-se a sua culpabilidade, uma "punição exemplar", como "pessoas pacíficas e indefesas" para sublinhar a barbaridade do acto, o Presidente angolano escreve na mensagem enviada a Jacinta Ardem que Angola condena todos os tipos de extremismo.

"Quero dizer a Vossa Excelência que deploramos todos os extremismos violentos, sejam quais forem as suas características, pelo que lhe transmito a nossa total solidariedade nesta hora dolorosa para os familiares das vítimas, com a certeza de que as autoridades do vosso país saberão agir de modo a punir exemplarmente os responsáveis dessa tragédia", diz João Lourenço nesta mensagem.

Recorde-se que neste ataque, ocorrido na sexta-feira, o dia mais importante do ritual dos crentes muçulmanos, onde as mesquitas de todo o mundo se enchem para as orações semanais mais relevantes, morreram 49 pessoas e pelo menos 48 ficaram feridos, alguns com gravidade, nos ataques com armas de fogo.

Este ataque, como disse a primeira-ministra da Nova Zelândia, foi, pela forma como foi executado, organizado de forma detalhada para produzir o maior número de vítimas possível, muito bem planeado, para ocorrer quase em simultâneo, em duas mesquitas, Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid,na cidade de Christchunch, cerca das 14:40 de Luanda,