"Confiamos na China, e não há nenhuma espécie de "colonialismo" ou "neocolonialismo"", sublinhou o governante, em entrevista à televisão chinesa.

O ministro das Relações Exteriores reiterou que "não há comparação" entre as políticas de dominação que vigoraram no passado e a presente relação com Pequim.

"Colonialismo é colonialismo e parceria é parceria", acentou Manuel Augusto, acrescentando que Angola avalia os modelos de cooperação que estabelece em função dos resultados.

"E até agora, os resultados da parceria com a China são muito bons", continuou o governante, sem precisar em que medida o país está a ser beneficiado, mas lembrando que a China moderna é um país jovem e "muito competitivo" em todas as áreas, especialmente no campo das novas tecnologias.

"A China pode competir com qualquer país do mundo. A China pode fazer tudo", reforçou o governante diante dos ecrãs da rede CGTN.

A entrevista de Manuel Augusto foi concedida à margem da Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), realizado esta semana em Pequim.