Apontando como razão para esta situação a "má governação" que o MPLA praticou desde a independência, o maior partido da oposição diz que "as esperanças dos angolanos, como cantou e bem um dos músicos da nossa praça, continuam moribundas, o sonho de uma vida melhor que alimentou as energias de luta dos melhores filhos de Angola, não passou do sonho, o bem-estar é ainda uma miragem".

E é por isso que o partido do "Galo Negro" entende que Angola precisa "urgentemente" de mudanças políticas.

A UNITA, de acordo o documento, reitera a sua "firme vontade de continuar a pugnar pelos seus ideais e pela defesa intransigente dos interesses dos angolanos, sem discriminação de qualquer índole".

"A Direcção da UNITA declara solenemente, o seu compromisso para dar a sua contribuição aos esforços que visam a consolidação da paz, da unidade, da reconciliação nacional e da construção de um Estado verdadeiramente Democrático e de Direito em Angola" acrescenta.

O partido insiste na defesa da "implementação das autarquias locais em todos os municípios, em obediência aos princípios do gradualismo funcional, contribuindo deste modo para o fim das assimetrias que têm marcado profundamente a gestão do actual Executivo, e abrir assim caminho para o desenvolvimento social e económico sustentado, harmonioso e equilibrado".

A UNITA foi fundada a 13 de Março de 1966, em Muangai, província do Moxico, por um grupo liderado por Jonas Savimbi, António (Tony) da Costa Fernandes e Miguel Nzau Puna.

Presente na Assembleia Nacional desde 1992, actualmente conta com 51 deputados, dos 220 que formam o Parlamento angolano.