Esta posição consta de uma declaração política Comité Permanente da Comissão Política da UNITA que esteve reunida na VIII Sessão Ordinária para apreciar o grau de cumprimento do Programa de Acção e o Relatório e Contas do Partido referentes ao 3º. trimestre de 2018,

"De facto, o colapso do sistema de saúde, do sistema de valores, do sistema financeiro e o aumento vertiginoso dos crimes económicos e financeiros pelos ricos, as altas taxas de desemprego, as fraudes que penalizam o consumidor e a falta de confiança dos cidadãos nas instituições do Estado, são o resultado directo da captura do Estado pela oligarquia que se apoderou de Angola e da ineficácia das suas políticas públicas", lê-se no documento.

A UNITA considera insuficientes as denominadas "Operação Resgate" e "Operação Transparência" para atacar as causas dos problemas estruturais do País e recuperar a autoridade moral e política da Administração Pública.

O Comité Permanente da Comissão Política da UNITA exortou o Executivo angolano a implementar políticas eficazes que concorram para a refundação do Estado, para uma mudança efectiva da cultura da governação e para formas mais justas e eficazes de distribuição e controlo da riqueza nacional, visando a dignidade da pessoa humana.

O maior partido da oposição saudou a realização do IV Congresso Ordinário da Juventude Unida e Revolucionária de Angola- JURA, na passada semana, tendo-se congratulado com o elevado nível de maturidade democrática demonstrado pelos delegados, quer no decurso das discussões, quer durante o processo eleitoral, que culminou com a eleição de Custódio Agostinho Kamuango ao cargo de Secretário-geral da JURA para os próximos quatro anos.