Segundo o Ministério Público, os arguidos criaram um grupo "formado por cidadãos nacionais convertidos ao Islão, que tinha como objectivo a divulgação do islamismo nas ruas, usando a sigla "ISLAMYA ANGOLA'", através das redes sociais.

Na secção de hoje, o Ministério Público pediu uma pena que não seja inferior a quatro anos para os arguidos Angélico Bernardo da Costa, Joel Saidy Salvador e Lando Panzo. Para Bruno dos Santos o Ministério Público pede uma pena inferior a três anos.

Por não haver provas suficientes, o Ministério Público pede que sejam absolvidos os réus Dala Justino Camuejo e Ana Júlia Kieto, esta última, que responde em liberdade provisória sob termo de identidade e residência.

No fim da sessão, o advogado de defesa Sebastião Assureira disse ao Novo Jornal Online que espera que o tribunal não ceda ao pedido do Ministério Público, "pois os arguidos nada fizeram e merecem ser absolvidos".

"Espero a imparcialidade do tribunal para que a justiça seja feita. As provas produzidas, no nosso entender, não existem. A nova lei é mais branda e dará pena suspensa, mas vamos esperar pela decisão do tribunal", disse o advogado.

Os cinco acusados, Lando Panzo, Joel Salvador, Angélico da Costa, Bruno dos Santos e Dala Justino Camuejo, respondem em prisão preventiva, Ana Júlia Kieto, única mulher no grupo, responde em libertada provisória sob termo de identidade e residência.

O Juiz José Lopes agendou para a próxima quarta-feira, 15, a leitura da sentença que pode ditar a pena dos acusados neste processo.