Os dados constam do Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS 2015-2016), recém-apresentado no Kuando Kubango.

De acordo com o documento, citado pela Angop, para além da elevada prevalência de trabalho infantil forçado nas "Terras do fim do mundo" (39%), os resultados apontam para uma baixa taxa de registo de nascimentos: 75% das crianças permanecem indocumentadas no Kuando Kubango-

A nível nacional, o IIMS revela que o Bié tem a menor percentagem de crianças registadas (11%), enquanto o Kwanza-Sul apresenta a maior taxa de trabalho infantil: 45%.

O Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) foi realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pelo Ministério da Saúde angolano, com o apoio de várias instituições internacionais e a assistência técnica do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).