Em declarações à imprensa, esta segunda-feira, 12, o responsável adiantou que todos os meses são abandonados entre oito a 12 cadáveres na morgue do Hospital Central do Huambo, situação que tem pesado nas contas do município.

Victor Tchissingui explicou que a administração local tem assumido os encargos fúnebres - na ordem dos 300 mil Kz mensais -, decorrentes desses abandonos, mas alerta para a insustentabilidade dessa opção, tendo em conta que, a seu ver, a prática tende a aumentar.

Segundo o administrador, o fenómeno explica-se sobretudo pelas dificuldades financeiras que afectam as famílias, incapazes de custear os funerais.