Ao NJOnline, Mateus Rodrigues não avançou mais pormenores sobre o assassinato de José Isaac Monteiro Silva, salientando, no entanto, que ainda não existe nenhum detido e garantiu que a Polícia Nacional e o Serviço de Investigação Criminal (SIC) estão a investigar o assalto, que ocorreu na via pública, em Viana, no dia 18 deste mês, por volta das 18:00, e que culminou na morte do ex-consul já este Domingo, tendo estado internado em estado grave desde a passada terça-feira, numa clínica de Luanda.

"Ainda hoje iremos publicar um relatório da Polícia Nacional (PN) que faz referência a este crime", afirmou, acrescentando que o móbil do crime poderá ser o roubo da pulseira e fio de ouro que a vítima usava.

"O caso está a ser investigado pelo SIC ainda que não tem ainda nenhuma pessoa detida. Os presumíveis marginais que executaram o antigo cônsul são desconhecidos pelas autoridades", disse.

Entretanto, à Lusa, José Manuel Vieira, encarregado de negócios da missão diplomática guineense em Luanda, contou que José Isaac Monteiro da Silva foi atingido quando saía de um banco em Viana, onde tinha ido tratar de assuntos pessoais.

Segundo a fonte, Isaac Monteiro, natural de Bolama, Guiné-Bissau, foi transportado de imediato para a Clínica Sagrada Esperança, em Luanda, onde foi operado no mesmo dia.

Desde então que os médicos aguardavam pela estabilização de Isaac Monteiro para que pudesse ser transferido para Portugal, disse José Manuel Vieira.

No entanto, o empresário guineense, que foi cônsul honorário na capital angolana entre 2003 e 2012, acabaria por não resistir aos ferimentos e acabou por morrer no Domingo.

José Manuel Vieira acrescentou que a Embaixada da Guiné-Bissau apresentou uma queixa ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) angolano.