Em declarações à Rádio Nacional, citadas pelo Jornal de Angola, Ana Paula Elias sublinhou que "não seria prudente enviar mais estudantes para o exterior", tendo em conta a situação em que se encontram os bolseiros já colocados em universidades no estrangeiro.

"Temos um atraso enorme para fazer o pagamentos dos subsídios", admitiu a directora-geral do INAGBE, explicando que a dificuldade em obter divisas está na origem desta situação.

O problema tem causado vários protestos, com os estudantes a acusarem o instituto de falhar o pagamento das propinas e das bolsas, situação que atirou bolseiros para a ilegalidade e deportação, conforme o Novo Jornal Online noticiou em 2016.

Entretanto, em Maio do ano passado, o INAGBE reconheceu dívidas a estudantes no valor de 35 milhões de dólares, mas assegurou que a situação começou a ser regularizada.

Apesar da garantia, os relatos de incumprimento continuaram a chegar ao país, nomeadamente da Roménia.