O risco maior é apontado pelo SNPCB para as áreas ribeirinhas onde se encontrem habitações ou edificações de suporte à actividade pesqueira e de lazer, especialmente entre o norte da área urbana de Luanda e Cabo Ledo, com destaque para a Ilha do Cabo e a zona do porto de Luanda.

Na memória de todos estão os avultados prejuízos causados pelas calemas no passado nas habitações localizadas na Ilha de Luanda, ou Ilha do Cabo, que podem, agora, voltar a acontecer em algumas áreas ao longo da costa da província de Luanda, mas não só.

De acordo com as informações recolhidas pelos sistemas do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET) localizados ao da costa angolana, as calemas que se esperam para as próximas 72 horas podem abeirar-se do 1,5 metros, segundo a Angop,s, o que constitui um risco para o qual as populações devem direccionar a sua atenção.