Adiadas na semana passada, as provas arrancaram hoje, confirmou a Ministra da Educação, em declarações à TPA.

Segundo a governante, o concurso mobilizou cerca de 140 mil candidatos, o que antecipa uma grande franja de candidatos excluídos.

"Não temos condições de absorver toda essa massa juvenil que quis fazer parte deste concurso", lamentou Cândida Teixeira, que acompanhou o arranque das provas na província do Kuando Kubango.

A ministra considera que a elevada procura decorre do facto de se tratar do primeiro concurso para o sector ao fim de quatro anos, situação que, acredita, será normalizada no futuro, com a abertura anual de novas vagas.

Dirigindo uma palavra de encorajamento aos que não conseguirem uma das 20 mil vagas disponíveis, a responsável defende que "outra formas de emprego surgirão" em breve no país, nomeadamente através das autarquias.

Importa recordar que 20 mil novos professores deverão ser recrutados neste concurso público, que teve o seu início em fins de Maio.

O Ministério da Educação adverte que durante o processo de recrutamento dever-se ter em conta a quota estabelecida por lei para os candidatos deficientes de guerra, antigos combatentes e indivíduos com necessidades auditivas especiais.

Além dos candidatos formados nas escolas de formação de professores a nível médio e superior, o MED está a dar possibilidade a técnicos formados em outras áreas de concorrerem e serem contratados de acordo com as necessidades do sector.

Segundo o Ministério da Educação, as províncias onde haverá maior número de contratação de professores são Luanda com 2.650, Huíla 1.584, Benguela 1.376, Huambo 1.372 e Kwanza-Sul com 1.414.