De acordo com a chefe de inspecção farmacêutica da Inspeção-Geral da Saúde de Angola, Nídia Saiundo, em declarações à Lusa, as farmácias em situação ilegal foram cadastradas em 2017 e a sua maioria "não cumpre com as boas práticas farmacêuticas", garantindo que numa primeira fase serão encerradas cerca de 40, sobretudo nos arredores da capital.

"As outras têm propostas de encerramento, mas têm vindo sempre a dizer como está o andamento das recomendações baixadas", explicou Nídia Saiundo.

A responsável acrescentou à Lusa que algumas destas farmácias em situação irregular se comprometeram a obedecer às normas de higiene e acondicionamento dos fármacos, portanto, há cerca de 60 que ficam, "para já, a aguardar", pois os seus proprietários estão a "tentar seguir as orientações", segundo Nídia Saiundo.

Questionada sobre o quadro actual das farmácias, Nídia Saiundo informou que mais de 1.200 operam legalmente em Luanda, mas admitiu que "não existem dados específicos sobre o funcionamento" no resto do país.