Na mesma nota, o CFL explica que está em curso uma requisição civil para garantir o regresso à normalidade da circulação ferroviária, na sequência da greve dos trabalhadores por tempo indeterminado iniciada a 18 de abril.

Segundo o CFL, a retoma dos serviços mínimos visa "atender o sofrimento da população e atenuar os prejuízos das duas paralisações que já estão estimados em 38 milhões de kwanzas".

"Os grevistas não podem continuar a prejudicar o interesse superior da população e do Estado no cumprimento das suas obrigações e qualquer ato que possa ser entendido como sabotagem os seus autores serão responsabilizados civil e criminalmente nos termos da lei", lê-se na nota de imprensa.

Os trabalhadores do CFL estão em greve por tempo indeterminado desde o dia 18 de Abril, a segunda depois da paralisação em Janeiro deste ano, para exigir o cumprimento pela entidade empregadora dos 19 pontos reivindicativos que apresentaram, em que a reivindicação principal passa pelo aumento salarial na ordem dos 80%.

Na sequência da greve, e seis dias após o início da paralização, a empresa anunciou a suspensão dos dois comboios obrigatórios por lei (serviços mínimos) que circularam nesse período, alegando questões de segurança.