A informação foi avançada esta quinta-feira, 4, ao NJOnline, pelo director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da DNVT, superintende-chefe Angelino Sarrote.

De acordo com este oficial superior, os documentos emitidos há mais de um ano estão nas secções municipais da província de Luanda e nos Serviços de Atendimento ao Cidadão (SIAC), de Cacuaco, Viana, Zango, Talatona, Maianga, Nosso Centro e do Cazenga, todos na capital do País.

A campanha, que começou no dia 15 do mês passado, está ser realizada todos os sábados, das 8:00 às 13:00, nos locais acima referidos.

"O cidadão só tem o sábado como alternativa, porque antes pode fazer nos dias normais de atendimento ao público", disse o porta-voz da DNVT, acrescentado que os utentes devem antes consultar os seus nomes nas listas afixadas nestas secções e nos SIAC, assim como na página Polícia Nacional, na internet.

O superintende-chefe Angelino Sarrote salientou que os cidadãos nas restantes províncias do País que, eventualmente, virem o seu nome numa destas listas, na capital, devem informar a direcção provincial para que a DNVT, em Luanda, faça chegar a documentação à sua província.

"Para não se deslocarem até Luanda, os custos são nossos, ele apenas deve fazer a reclamação junto da direcção provincial, e estas, por sua vez, entrarão em contacto com Luanda e nós procedemos à entrega desta documentação à direcção que o solicitar", disse.

Angelino Sarrote explicou ao NJOnline que, entre os dias 15 e 26 de Junho, a Direcção Nacional de Viação e Trânsito recebeu cerca de 800 reclamações que foram atendidas, mas que infelizmente mais de 600 cidadãos não levantaram os documentos, mesmo depois de terem sido comunicados por telefone.

"Os cidadãos fazem as reclamações, mas não se dirigem aos guichés para saber em que pé está a sua reclamação", lamentou.

O oficial, que se mostrou preocupado, disse ainda que a DNVT está a fazer um diagnóstico para apurar as ausências dos utentes e dar soluções.

" Por um lado, admitimos falhas no nosso trabalho, mas há também um certo desleixo por parte do utente, mas é compreensível porque depois de dar entrada da documentação, não vê o seu assunto resolvido e perde a paciência, abandonando os nossos serviços", admitiu.

Questionado se a DNVT está a fazer a entrega de documentos expirados, o porta-voz respondeu que possivelmente, sim, mas que o cidadão deve reclamar e devolver no momento da entrega.

Angelino Sarrote garantiu que DNVT está a fazer uma revisão em todos os documentos existentes para que se faça a entrega de documentos válidos.

Quanto aos cidadãos que estão com a carta de condução expirada, Angelino Sarrote disse que estes devem dirigir-se aos serviços da DNVT, na hora normal de expediente, e fazer a entrada dos documentos exigidos para 2.ª via, e ser-lhes-á entregue um verbete de circulação para um determinado período.

O superintende-chefe Angelino Sarrote reconheceu que a DNVT não está a emitir, no momento, cartas de condução e livretes por falta de material para o efeito, uma situação que está a ser resolvida a nível das estruturas superiores, para que problema seja solucionado ainda este ano.