Segundo uma fonte do GPL, citada pela Angop, há ainda mais 300 efectivos das FAA e da Polícia Nacional disponíveis para, em caso de falta de entendimento entre o SINTENFL, que já prometeu paralisação do sector por tempo indeterminado, e o Governo provincial de Luanda, que não tem cedido às reivindicações dos profissionais, avançarem para os hospitais e postos de saúde, de modo a minimizar os efeitos da greve.

A mesma fonte afirmou que, nesta quarta-feira, SINTENFL e GPL voltarão a reunir-se na tentativa de um acordo.

Os enfermeiros reclamam, entre outros direitos, o pagamento de retroactivos de acordo com a carreira de enfermagem, a promoção profissional para quem tem mais de cinco anos de serviço e a realização de concursos públicos internos para os técnicos que aumentaram os níveis académicos na área.

O Governo Provincial de Luanda (GPL) tem acusado o Sindicato dos Técnicos de Enfermagem de Luanda de "intransigência" nas negociações entre as duas entidades para procurar uma solução.