Segundo a representação diplomática em Luanda, este programa aplicado através da Agência para o desenvolvimento Internacional (USAID) será implementado em cinco anos. A gestão do programa vai ser feita por parceiros internacionais e nacionais.

Na implementação do programa, o Governo de Angola participa através do Instituto Nacional de Luta contra o Sida, do Programa Nacional de Controlo da Malária e do Departamento de Recursos Humanos, tendo como objectivo a melhoria dos indicadores de saúde no país.

Na cerimónia de lançamento do programa realizada na cidade de Malanje, o director da USAID, Derrick Brown, assegurou que, "o novo programa tem enfoque para a luta contra o SIDA e no planeamento familiar.

As metas principais, em colaboração com o Ministério da Saúde, passam por atingir 90% das pessoas que recebem a terapia de VIH/Sida em Luanda - alcançando mais de 7 mil pessoas por ano - e, aumentar o uso de contraceptivos de 30% para 53% em Luanda e Huambo".

"São objectivos ambiciosos que só podem ser atingidos com o forte compromisso do Governo de Angola", frisou.

O programa foi lançado no mesmo dia em que se iniciou a campanha nacional de distribuição de redes mosquiteiras tratadas com insecticida num total superior a 10 milhões abrangendo 15 das 18 províncias angolanas, ficando de fora Benguela, Cabinda e Huíla..

A distribuição será feita em três fases, sendo o primeiro grupo de províncias composto por Malanje, Kwanza Norte, Lunda Norte, Uíge e Zaire.

As demais províncias receberão as redes mosquiteiras no final deste ano e no início de 2018.

A USAID, através da organização Serviços Internacionais para a População (PIS, na sigla em inglês) está a doar mosquiteiros numa operação contínua e que conta com o suporte do Ministério da Saúde e do Plano Nacional de Luta Contra a Malária angolanos.