O responsável fez estas declarações à imprensa no final do encontro que decorreu ontem, durante cinco horas, no Governo Provincial de Luanda (GPL).

"Não é correcto a EPAL fazer ligações domiciliárias sem que haja um entrosamento entre a empresa de água e as Administrações Municipais e Distritos Urbanos", frisou, afirmando ainda que foram obrigados a debater com os responsáveis dos Municípios e dos Distritos Urbanos, por causa da pouca produção que a EPAL tem registado nas zonas suburbanas", disse.

"Se formos a ver, as zonas rurais e suburbanas são os locais que menos contribuem para o melhoramento de produção da EPAL, devido à falta de pagamento mensal", disse.

O vice-governador elucidou que, durante o encontro, chegaram à conclusão de que deveriam apresentar ao Governo Central as dificuldades e constrangimentos que a EPAL está a passar.

"Vamos ver se conseguimos, conjuntamente com o Ministério de Energia e Águas, e com a colaboração do Governo Central, encontrar uma solução", concluiu, apelando também à ajuda dos munícipes.

"Os munícipes devem ajudar no combate ao garimpo, ter os pagamentos em dia e denunciar quem estiver a danificar as infra-estruturas da EPAL".

Como o Novo Jornal Online noticiou hoje de manhã, o fornecimento ininterrupto de água na capital do país só deverá acontecer no primeiro trimestre de 2021.