O ex-porta-voz da Polícia Nacional na Huíla foi ouvido ontem, segunda-feira, 8, ao início da manhã, por três magistrados, no Tribunal Militar da Região Sul, após ter dado entrada uma queixa-crime feita por Hernâni Beira Grande, 2° sub-procurador-geral da República titular na província da Huíla.

"O Tribunal Militar da Região Sul (TMRS) aplicou, esta segunda-feira, 8, a medida de coacção pessoal de termo de identidade e residência ao ex-director de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando Provincial da Huíla da Polícia Nacional (PN), superintendente-chefe Carlos Alberto", disse a fonte, salientando que o comandante municipal do Lubango, superintendente Paulo Jorge, foi ilibado dos crimes de que estava a ser acusado.

O caso remonta a 7 de Agosto do ano passado, quando o co-arguido, Carlos Alberto, respondeu a perguntas dos jornalistas sobre o caso de duas mulheres que foram vítimas de agressões e depois detidas por ordem do sub-procurador-geral, quando tentavam devolver peixe que não estava em conformidade e que haviam adquirido numa peixaria, propriedade do magistrado.

Carlos Alberto, na altura porta-voz do Comando Provincial da Huíla da Polícia Nacional (PN), descreveu o sucedido conforme o que estava registado pela polícia.