A Polícia Nacional, segundo disse fonte da corporação ao Novo Jornal Online, não obrigou a qualquer intervenção mais pesada, havendo apenas relatos de que os populares que habitam na área se sentiram mal com a presença de um intenso cheiro a combustível.

A própria Sonangol já admitiu que foram sentidas "situações de desconforto físico" com "dificuldades respiratórias" sentidas por "algumas dezenas de populares" que foram "prontamente assistidos nas instalações clínicas da Sonils".

Segundo relatos obtidos pelo Novo Jornal Online junto de populares afectados, os sintomas registados, para além das dificuldades respiratórias, foram ainda tonturas intensas forte e irritabilidade nos olhos e nas narinas.

A explicação para o sucedido foi fornecida pela Sonangol que em comunicado explicou que se tratou de um derrame de cerca de 40 metros cúbicos de gasolina para o mar, na linha de transporte entre as instalações da Sonils e os navios abastecedores de combustível.

Ainda de acordo com a Sonangol, o derrame foi estancado pouco depois de ter sido detectado, e "desencadeados os mecanismos próprios para conter, de imediato, eventuais danos para pessoas e ambiente".

Cerca de 10 horas depois do derrame, a Sonangol garante que já não existiam sinais do derrame no mar ou em terra, estando em curso uma investigação para apurar o que se passou.