Um despacho conjunto dos ministros das Finanças, Archer Mangueira, e da Administração do Território, Bornito de Sousa, de 15 de Novembro, aprova a abertura de 9.196 quotas para o ingresso no regime especial e geral do sector da Educação nas 18 províncias do país.

Só para professores, em vários níveis de ensino, entre o primário e o segundo ciclo, são aprovadas 6.700 quotas, sendo as restantes para técnicos, motoristas e auxiliares.

Deste total, Luanda concentra o maior número de quotas para ingresso, 1.635, seguida da província do Uíge, com 998.

"O ingresso pode ser feito em diferentes etapas do segundo semestre de 2016", lê-se no despacho, mas estando dependente da realização de concursos.

O ministro da Educação de Angola, Pinda Simão, disse esta semana, na Assembleia Nacional, em sede das discussões do Orçamento Geral do Estado para 2017 nas comissões de especialidade, que decorrem até à votação final em Dezembro, que está prevista a integração de novos professores no sector.

"Estão em curso [concursos] neste momento quase em todas as províncias, e as províncias que tinham desenvolvido o trabalho em 2014, que terão concluído, agora estão a finalizar o trabalho na base dos novos limites que foram distribuídos às províncias", explicou Pinda Simão.

O governante reforçou que haverá integração de professores através de concursos, nos limites do que for possível ser assegurado.