A garantia governamental surge em resultado de análises feitas em três laboratórios, dentro e fora do país, explicou hoje, em Luanda, o director nacional de inspecção do Ministério do Comércio, Heleno Antunes.

Citado pela agência Angop, o responsável assegurou que o arroz "Cordão Azul" é próprio para consumo humano, pelo que os mais de 12.500 sacos apreendidos pelas autoridades no final de Julho - na sequência de denúncias de consumidores - já foram devolvidos aos respectivos proprietários.

O desfecho da investigação sobre as características do arroz não encerra contudo os esforços do Executivo neste processo, garante Heleno Antunes.

Segundo o responsável, as denúncias que circularam nos últimos dias, sobretudo nas redes sociais, decorrem de actos de "má-fé para descredibilizar as instituições do Estado".

Por este motivo, o inspector-geral do Comércio adianta que "medidas correctivas serão tomadas" de modo a enquadrar os "cidadãos que pretenderem manchar o trabalho desenvolvido pela instituição".

O arroz "Cordão Azul" foi submetido a análises microbiológicas, físico, químicas e organoléticas, precisou o técnico do laboratório geral do Ministério da Agricultura, Augusto Cambiz.

O especialista esclareceu que os testes revelaram que o odor, o sabor e a cor que o produto apresentava eram próprios e característicos de um arroz normal.