A interdição não é extensiva às famílias que tenham sepulcros, tumbas ou jazigos, devidamente registados há mais de cinco anos, diz uma nota de imprensa divulgada ontem.

Enquanto durar a interdição, lê-se na nota recebida ontem pelo Novo Jornal Online, os cemitérios da Funda em Cacuaco, Viana e do Benfica, no município de Belas, vão estar abertos e disponíveis ao público para a realização de funerais e velórios.

De referir que, em Janeiro último, o governador de Luanda, Adriano Mendes de Carvalho, disse estar bastante constrangido com o estado em que se encontra o cemitério.

"O 14 é uma situação complicada e muito desorganizada, sem respeito pelos sepultados. Por isso, vamos rever e baixar orientações para sua melhoria", afirmou o governador.

O Cemitério da Mulemba, inaugurado em 1970, no quilómetro 14, no Cazenga, beneficiou pela primeira vez de obras de restauração em Junho de 2010.

Em Abril último, o Administrador Municipal do Cazenga, Tany Narciso, foi acusado por um grupo de jovens manifestantes de receber todos os meses a quantia de 1,4 milhões de kwanzas do cemitério da Mulemba, sem que se saiba para onde vai este dinheiro.

Para além do Cemitério 14, em Luanda existem ainda os cemitérios do Alto das Cruzes, Santa Ana, Viana, Camama, Cacuaco, Benfica, Quiçama e Icolo e Bengo. No Cemitério da Mulemba são sepultados, em média, oito mil defuntos por ano.