O facto ocorreu por volta das 4h00 da manhã do dia 30 de Setembro.

Um dos acusados é sobrinho do director nacional dos Serviços Penitenciários.

A denúncia, por via telefónica, foi feita por alguns presos da comarca, que dizem estar cansados de presenciar quase sempre a subtracção de bens alimentícios naquela unidade prisional. "Estamos cansados de ver todos os dias comida a sair da cadeia e nós muitas vezes não temos nada para comer, e quando temos é muito pouco, porque os funcionários a levam para vender nos mercados paralelos", desabafou uma das fontes.

Além disso, os reclusos dizem igualmente sentir as consequências da falta de alimentos, que tem implicações na sua dieta alimentar. "A comida não chega, há quem durma a menos de meio metro da sanita, há falta de produtos de higiene e limpeza, o que nos provoca sarna." Sem saber o que fazer, disseram, esperam, contudo, "que o novo PR faça alguma coisa em relação à situação dos presos".

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