A construtora Jefran e os responsáveis de dois armazéns que operam em Luanda estão debaixo de um forte escrutínio do INADEC. A primeira já viu, inclusivamente, todas as suas actividades suspensas.

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor prepara um novo dossier a dar entrada nos próximos dias nos corredores da PGR contra dois armazéns flagrados a comercializar redutores para botijas de gás contrafeitos.

O não acatamento de quatro medidas sancionatórias - entrega das residências num prazo de 60 dias; multa de cerca de 15 milhões à empresa Jefran por não ter livro de reclamações e ter violado vários direitos dos consumidores; apreensão de todos os imóveis, bem como a paralisação das obras e solicitação junto da PGR do bloqueio das contas da empresa Jefran para que não produzisse novas vítimas - levou a que, esta semana, o INADEC chamasse a imprensa para anunciar a suspensão das actividades da construtora Jefran até Outubro deste ano.

"Infelizmente, não se verificou o acatamento destas medidas. As actividades [da Jefran] foram suspensas. Findo o prazo, nós aplicámos novas medidas. Neste momento, temos registadas 392 reclamações [contra o procedimento da Jefra], e, até ao momento, não nos foi submetido qualquer pedido de retirada destas reclamações", informou o chefe de Departamento de Apoio ao Consumidor e Resolução de Conflitos do INADEC.

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