Segundo o inspector-geral da Administração do Estado, Sebastião Domingos Gunza (na foto), as acções inspectivas realizadas durante os primeiros seis meses do ano revelam que há "inúmeras irregularidades" ao nível das instituições públicas.

Sem precisar quantas inspecções foram realizadas, nem a quantas instituições, o responsável explicou que as mesmas enquadram-se nos esforços de prevenção e formação, não decorrendo das mesmas consequências punitivas.

"[É importante que], como servidores públicos, tomemos conhecimento das principais irregularidades que são cometidas na Administração e da Lei e das normas administrativas", defendeu Sebastião Gunza, no final de um seminário sobre as "Principais Irregularidades na Administração Pública e a Lei", promovido pela IGAE e que vai abranger todos os órgãos do Estado que integram a administração pública do país.

Reforçando que as falhas detectadas têm como finalidade realizar "controlo interno" e "corrigir acções futuras", e não sancionar, o inspector-geral especificou que as mesmas incidiram sobretudo sobre "a gestão dos recursos humanos, a gestão financeira e patrimonial".