A informação foi avançada pelo director do gabinete provincial de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério do Interior, intendente Mateus Rodrigues, que explicou que o jovem confessou o crime, alegando que o cometeu por sugestão de quimbandeiro, a quem procurou porque queria ser muito rico.

"O acusado matou a menina no dia 31 de Maio e amarrou-a num saco prete, escondendo-a por cima do tecto da casa dos pais, onde vivia, juntamente com a irmã (mãe da menina) ", contou, acrescentando que os familiares procuravam a criança há já cinco dias".

Segundo Mateus Rodrigues, os agentes do SIC, em Cacuaco, encontraram junto ao cadáver da menor, Maria Filipe Francisco Camata, duas garrafas de plástico contendo sangue retirado da vítima.

Já Faustino Minguês, porta-voz dos Serviços de Protecção Civil e Bombeiros da Província de Luanda, disse ao Novo Jornal Online que o corpo de bombeiros foi chamado ao local para resgatar o cadáver que já se encontrava em estado de decomposição.

Já a mãe da pequena Marisa Camata, que falou a Rádio Cacuaco, disse que os restos mortais da criança foram encontrados pelos vizinhos que sentiram um mau cheiro que saía do telhado da sua residência.

"O meu irmão queria ter uma boa vida, ser rico e famoso, e foi enganado por um quimbadeiro", disse a mãe da criança, inconformada com o sucedido.

O intendente Mateus Rodrigues apelou às famílias para que tenham mais cuidado com os menores, quando pretenderem ausentar-se das suas residências, de forma a evitar tragédias.