Os acusados tinham sido detidos a 27 de Novembro de 2016, tendo ficado presos preventivamente durante seis meses e libertados à posterior com termo de identidade e residência.

No despacho da acusação apresentado na primeira sessão de julgamento, no Tribunal Provincial da Huíla, na terça-feira, 17, o Ministério Público reiterou os crimes.

"Cometeram os arguido em co-autoria material, e sob a forma consumada o crime de roubo acrescido de ofensas corporais previsto e punível pelo artigo 434 do código penal e um outro de ofensas corporais previsto e punível pelo artigo 260 do mesmo diploma legal", disse a procuradora Mafalda Joaquim.

Segundo o advogado da defesa, Augusto Samuel, que admite a possibilidade de absolvição dos seus constituintes, a acusação do Ministério Público está manchada de vícios que partiram dos erros cometidos durante o processo de instrução preparatória do Serviço de Investigação Criminal.

Augusto Samuel argumenta que os seus constituintes "acabaram na barra do tribunal porque são da UNITA", salientando que eles não estiveram no local e já cumpriram seis meses de prisão.

Até aqui já foram ouvidos seis dos oito réus, estando em falta dois.