A droga, apreendida em Fevereiro de 2018, estava dissimulada em contentores que transportavam açúcar e embrulhadas em 16 pastas, transportadas num navio de carga proveniente do Brasil, um dos países que alertou as autoridades angolanas para a possível chegada de um carregamento de droga a Luanda.

Segundo o responsável pela comunicação da PGR, essa será a primeira queima de drogas do ano, mais ainda não existe uma data definida para realização do procedimento.

"O departamento de Narcotráfico do SIC-Geral está neste momento a trabalhar na recolha de outras drogas espalhadas por Luanda. Tão logo que tivermos a recolha concluída, vamos realizar a queima desta meia tonelada e de outras drogas que forem", disse Álvaro João.

A PGR lembra ainda que o processo da apreensão da cocaína no Porto de Luanda continua em investigação.

"Enviamos uma carta rogatória a Marrocos, país onde o navio terá atracado por um ou dois dias antes de chegar a Angola, no sentido de nos ajudarem nas investigações para conseguirmos determinar o proprietário da mercadoria", afirmou, acrescentando que a meia tonelada de cocaína encontra-se segura e bem guardada sob protecção da PGR.