Na abertura do Conselho Consultivo do Ministério do Interior, hoje, 18, em Luanda, o governante lembrou que a utilização de armas de fogo por parte da Polícia "tem estado a causar algumas situações menos boas, e em alguns casos a morte de pacatos cidadãos".

A referência surge dias depois de um agente da PN ter assassinado duas cidadãs em Viana, no caso mãe e filha, e de outro ter baleado mortalmente uma adolescente de 13 anos durante uma discussão com zungueiras.

Embora Ângelo da Veiga Tavares não tenha feito referência a casos concretos, foi peremptório em defender o recurso a "meios de intervenção individuais mais tradicionais, com destaque para os bastões, quer sejam normais ou especiais, gás lacrimogénio, sprays, etc", adiantando que o comandante-geral da Polícia Nacional já está a par dessas "orientações muito precisas".

O ministro do Interior sublinhou que as autoridades vão garantir a segurança na quadra festiva com o mesmo espírito de esforço e de sacríficio que têm demonstrado nas operações policiais em curso, sublinhando que as mesma "têm resultado no melhor controlo dos recursos naturais, combate aos crimes violentos e à imigração ilegal, resgate dos bons hábitos e costumes e combate aos comerciantes da fé que vêm enganando os incautos cidadãos".