Ângola da Veiga Tavaes fez estas declarações na abertura do Conselho Consultivo Alargado da Policia Nacional (PN), que terá duração de três dias, até sexta-feira, prometendo também na ocasião que está em curso um esforço para "melhorar e modernizar a gestão dos recursos humanos e desenvolver e agir com maior sentido de justiça em relação à mobilidade (promoções) dos quadros".

O ministro referiu ainda que orientou as chefias da Policia Nacional e aos demais serviços executivos centrais que no processo de indicação de quadros para o exercício de funções de comando sejam seleccionados "aqueles cuja patente, para além da capacidade técnica exigida, seja a mais ajustada, evitando-se assim o recurso desnecessário ao instituto da graduação que muito contribui para a alteração da pirâmide institucional".

O governante destacou a importância de cumprir o regulamento do conselho superior de quadros dos referenciados Serviços Executivos Centrais para apreciação dos casos mais relevantes no âmbito das nomeações, exonerações e mobilidade.

"Recomendava na altura (aquando das nomeações de novas nas comarcas e no Serviço de Investigação Criminal, em Abril - que é igualmente imperioso que se aumentem os níveis de disciplina, rigor e controlo e se continue a trabalhar na perspectiva de polícia de proximidade", explicou, sublinhando que a PN deve usar os diplomas legais relacionados com o funcionamento das comissões de moradores.