Depois de ter apresentado queixa junto da Procuradoria Geral da República (PGR), sobre a existência de uma rede de falsificadores de rótulos de produtos de consumo humano, sobretudo alimentos, a AADIC veio a público alertar para a origem dos bens adulterados.

Segundo o presidente da associação, em declarações à Angop no último sábado, esses produtos não entram no país com os prazos de validade já expirados, mas saem dos supermercados locais para as casas de falsificação.

Apesar de não saber se o negócio é "alimentado" pelos trabalhadores desses estabelecimentos, ou do aterro sanitário, Diógenes de Oliveira (na foto) é peremptório em afirmar que as grandes superfícies comerciais são a fonte deste mercado fraudulento.

Para pôr cobro a esta situação, o dirigente apela à intervenção da Polícia Nacional, tendo já notificado o Ministério do Comércio para informar a população sobre os lotes dos bens que estão a ser falsificados, bem como sobre a sua localização.

A lista de produtos que, segundo a AADIC, devem ser evitados até maiores esclarecimentos das autoridades incluem 13 itens. A saber:

1. Leite de marca "Mimosa"

2. Papas "Maizena" e "Nestlé"

3. Bebida energética "Redbull"

4. Feijão "Tio Lucas"

5. Milho doce "Condi"

6. Óleo alimentar "Cozinheiro Tempero"

7. Ketchup "Nhan Nhan"

8. Manteigas: "Pastora", "Puro Sabor" e "Soya"

9. Sumo "Bongo"

10. Cogumelo "Anna"

11. Cereais: "Estrelitas", "Corn Flakes" e "Flocos de Aveia"

12. Caldo de carne "Maggi"

13. Fraldas "Pampers"