A informação de que se tratava de caixões usados foi avançada no balanço dos primeiros sete dias da Operação Resgate, realizado pela Policia Nacional na terça-feira,13.

Hoje, a corporação rectifica a informação, dizendo que são caixões em mau estado, não por serem em segunda mão, mas por excesso de tempo de armazenamento, no depósito do cidadão chinês entretanto detido.

O director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Polícia Nacional, comissário Orlando Bernardo, explicou que após a detenção do cidadão chinês e da apreensão dos 300 caixões, os efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) do Laboratório Central de Criminalística (LCC) efectuaram uma inspecção aos 300 caixões, tendo sido verificado que as urnas estavam em mau estado de conservação devido ao tempo que ficaram armazenadas.

"Na verdade, as equipas do Laboratório Central de Criminalística apuraram que se tratava de um tipo de material que havia sido fabricado neste local, mas por ter ficado em estado de abandono durante muito tempo, pareceu ser um artigo em segunda mão", afirmou.